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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Mães solteiras também amam…

Minha linda amiga acabou de me indicar a leitura deste post no blog: 
http://www.diariodesolteiro.com.br/maes-solteiras-tambem-amam/#comments


Estão os dois ali, homem e mulher. O envolvimento acontece, as bocas se tocam, as línguas começam a fazer movimentos cada vez mais intensos, as mãos já não obedecem mais aos comandos. A primeira peça de roupa cai. Em poucos minutos as peles se tocam. A consciência nos abandona e vai tomar uma cerveja. O sexo começa loucamente, nenhum dos dois lembra de se proteger e de repente o (in)esperado acontece.
Uauu… sensacional, mais uma transa animal, suor, pernas tremendo, sorriso estampado. Legal, legal! Mas espera aí. Para onde foram aqueles milhões de espermatozóides? Para algum lugar certo? Hum… ela toma pílula regularmente. Se esqueceu? Tem a pílula do dia seguinte, chás caseiros, simpatias, mandingas, enfim, uma porção de “planos B” para evitar a tão polêmica GRAVIDEZ. Mas meu querido leitor, quando a coisa é pra ser, esquece! Nem colocando um aspirador dentro da menina vai puxar o que seu amiguinho cuspiu lá dentro. Pronto, tá feito. Mais um brasileirinho com nariz escorrendo e remela no olho que entra para os números do CENSO.
Se o casal se ama, se tem planos de ficar juntos, a criança terá uma família bonitinha, papai e mamãe juntinhos para cuidarem dele. Mas, e quando acontece o contrário? Quando nenhum dos dois tinha planos, quando o sexo foi uma louca aventura, quando ele era um “quase” desconhecido, quando o cara é um moleque que não está nem aí pra nada, quando não existe sentimento? Bom galera, apresento a vocês a tão comum e conhecida MÃE SOLTEIRA.
Deixando de lado todos os problemas que a mulher já passou durante a gravidez e o parto (que não são poucos), após um determinado tempo, a então mãe solteira passa a se preocupar um pouco com o coração dela. Ela começa a sentir falta de alguém para cuidar e dar carinho a ela e inicia a busca por um relacionamento.
Tudo beleza até então. Ela sai com as amigas, conhece gente nova, gente interessante, troca uns beijos, telefones, marca um segundo, terceiro, quarto encontro e, quando o papo começa a ficar mais íntimo e dando a entender que ela e o cara tem muito em comum e que chegaram a esse ponto porque querem algo a mais, surge a frase: “eu tenho um(a) filho(a)”. Pense no cara paralisado, estilo o Chaves quando vê uma assombração (fiu, fiu fiu, fiu fiuuuuuuuuuu – com a maozinha balançando). É bem essa sensação que toma conta da pessoa quando ela recebe essa informação tão chocante. A primeira resposta que parte da pessoa que recebe a notícia é: “ahh, que lindo (a)! Qual o nome dele (a)? Quando, na verdade, internamente ela está pensando: “poutz, uma criança?
O que acontece depois disso não é novidade pra ninguém. Muitas vezes o cara não liga mais, começa a dar uns perdidos, inventa uma viagem pra ver a avó no interior e mais um possível relacionamento vai por água abaixo. Não digo que essa reação é típica dos homens. Muitas mulheres reagem da mesma forma quando estão interessadas em um cara mas descobrem que o mesmo já é pai. Algumas acham fofo, bonitinho e tal, mas no fundo rola sim uma pulga atrás da orelha.
O que passa na cabeça nessa hora:
- A criança deve demandar muito tempo da vida dela(e), ou seja, agenda praticamente lotada;
- Provavelmente ela(e) não pode passar muito tempo fora de casa, ou seja, #notrip;
- O pai (mãe) deve ser um(a) mala folgado(a) que enche o saco de hora em hora;
- Você pensa em como sua família vai receber aquela notícia;
- etc, etc, etc.
Tudo isso listado são exemplos claros de PRECONCEITO!
Não se pode simplesmente deixar de viver momentos legais com uma pessoa pelo fato dela ter uma criança que não foi planejada. Tirar o time de campo significa covardia e frieza, pois essa mesma pessoa que tem um ser dependente dela, pode lhe ensinar N coisas que antes nem lhe passavam pela cabeça. Não me refiro a trocar fraldas, fazer mamadeira, por pra arrotar, nada disso. Me refiro a entender um pouco sobre o espírito de ter uma família própria, de ser exemplo pra alguém, de ter obrigações, de educar, etc. Entendo perfeitamente que muitos não querem saber de meninas ou de caras com “um brinde”, que estão na pegada da azaração, dos rolos, das ficadas sem compromisso. Mas deixar de dar oportunidade a uma pessoa e abrir mão de um lance que poderia ser legal por achar que a criança vai atrapalhar, não está com nada.
Já passei por essa situação e assumo: é complicado mesmo, mas é uma questão de adaptação e maturidade. Dependendo do que você está procurando num relacionamento, namorar uma menina ou um cara nessa condição pode não ser a melhor das experiências. Se o cara ou a menina forem imaturos, é melhor mesmo que não levem a relação a diante. Isso fará que outra pessoa sofra menos. Mas, se você gosta realmente dela(e), acredita no sentimento e está disposto(a) a ajudar de alguma forma no dia-a-dia, posso garantir que será uma experiência bacana.
Meu relacionamento com essa pessoa não deu certo por questões de mudança de cidade. Foi até uma barra pra mim, porque além de gostar da pessoa, tinha me apegado ao filhinho dela que aprendeu a torcer para o meu time. Gostava de conversar comigo, assistia filmes e desenhos, enfim.
Esse texto pode não ter muito a ver com o blog, mas o fiz como uma homenagem a uma amiga que vi chorando hoje por ter passado (mais uma vez) por uma decepção ao ver que o cara que ela estava se envolvendo simplesmente desapareceu ao saber da existência do filhinho dela.
Preconceito não está com nada! Todo mundo merece uma chance!
E você, caro leitor, já passou por uma situação assim? Como reagiu? Conta aí!
Não quero ver nenhuma leitora me discriminando só porque tenho duas filhinhas, hein?!
Beijos e abraços,
Glaucio Henrique


Bom pessoas, eu assino em baixo em genêro, número e graus. Mãe solteira também é mulher, e uma mulher muito preparada para a vida, muito madura, muito forte (há excessões, claro!)... justamente por já ter passado por tanta coisa e por ter um alguém tão importante dependendo dela. Mas infelizmente ainda existem muitos preconceitos, e diga-se de passagem não são apenas os "paqueras" que se mostram preconceituosos não, isso acontece com amizades tambéms.. Tem pessoas que acha que você é mamãe não tem vida social, que só serve pra ficar em casa, etc. Digo isso porque já escutei muita gracinha de pessoas proximas, por isso ainda me devo escrever um post sobre Mãe X vida Social., para desabafar um pouco sobre esse assunto.


É isso!

Boa Noite e tenham uma ótima semana! :)

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